Dada a rápida evolução do COVID-19 em nossa região e no mundo, além das declarações de estado de emergência e catástrofe anunciadas pelo governo chileno, o Comitê do Programa LACIGF decidiu cancelar as atividades presenciais do seu evento LACIGF 13, agendado para agosto em Santiago do Chile.
Com a intenção de manter o diálogo regional, o LACIGF 13 será realizado on-line, de 8 a 10 de setembro 2020, com agenda reduzida.
Nas próximas semanas, publicaremos chamadas e consultas abertas para definir e incluir as questões mais relevantes da região na agenda do evento. Divulgaremos mais informações sobre este e outros tópicos do evento nos canais oficiais do LACIGF.
Relatorias e traduções por:
As sessões terão interpretação simultâneas para o espanhol, inglês e português.
Hora UTC | Atividade | Media |
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14:00 – 14:10 |
Cerimônia de aberturaPalestrante: Representantes do Comitê de Programa, setor Governo
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14:10 – 14:15 |
Relatório do Youth LACIGF 2020 |
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14:15 – 16:00 |
Sessão 1 – Inclusão Digital: modelos para uma Internet inclusivaA sessão tem como objetivo identificar os principais avanços e lacunas no desenvolvimento e implementação de modelos e alternativas de inclusão digital. Com base no consenso que existe de que a inclusão digital é atualmente uma pré-condição para o desenvolvimento econômico, social e humano, bem como para o reforço do exercício dos direitos humanos, esta sessão pretende revisar diferentes modelos que visam conectar àqueles que não estão conectados e enfrentar desafios relacionados à qualidade e custos do acesso para quem já está conectado. A sessão estará dividida em duas partes. Na primeira, será feita uma revisão conceitual, desde a perspectiva dos diferentes atores, dos avanços alcançados no último ano em termos de implantação tecnológica, mudanças regulatórias e marcos de políticas públicas favoráveis e desenvolvimento de capacidades para aproveitar as vantagens da inclusão digital, e as principais lacunas nessas áreas. Na segunda parte serão apresentados exemplos e soluções concretas destinados a colmatar as principais lacunas nas três áreas abordadas na primeira parte da sessão. A sessão pretende concluir com lineamentos sobre o papel e os compromissos dos diferentes atores para avançar na implementação de soluções. Parte 1 Painelistas:
Moderadora: Valeria Betancourt, APC Parte 2 Painelistas:
Moderadora: Valeria Betancourt, APC |
Video |
17:00 – 18:50 |
Sessão 2 – A Internet e a Pandemia: oportunidades e impactos nos direitos humanos das tecnologias implantadasA pandemia da COVID-19 atingiu duramente os países da América Latina e o Caribe, afetando seriamente suas economias emergentes e desafiando-as a proteger a saúde de sua população, garantindo, por sua vez, a continuidade das atividades sociais mais importantes, como a educação e o trabalho. A tecnologia tem sido um dos componentes incorporados pelos governos da região para fornecer soluções no contexto de pandemia, muitas vezes com o apoio ou os serviços do setor privado para sua implementação. Esta sessão propõe uma revisão crítica do papel que as tecnologias implementadas na pandemia têm desempenhado para a proteção dos direitos humanos, as lições que essa situação nos deixa sobre seu papel no desenvolvimento futuro de nossas sociedades e sobre como promover políticas públicas e privadas equilibradas para o maior respeito e promoção dos direitos dos habitantes da região. Painel I Uso da tecnologia com base no uso intensivo de dados no contexto COVID-19
Moderadora: María Paz Canales Painel II Tecnologia e políticas públicas dos Estados, os desafios das informações e da transparência no contexto de uma pandemia
Moderadora: María Paz Canales |
Video |
Hora UTC | Atividade | Media |
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14:00 – 15:50 |
Sessão 3 – Transformação digital, aceleração e uso de tecnologias novas em um mundo pós-COVID-19A atual pandemia que está ocorrendo, tanto na região quanto no mundo, tem colocado de manifesto os processos acelerados de mudança produtiva e tecnológica que estamos vivendo, em que o desenvolvimento das economias é cada vez mais baseado nos serviços e na expansão das plataformas digitais (como espaços generalizados de interação). Isso tem sido vital para garantir a continuidade dos processos produtivos na região, diante dos diversos impactos que a pandemia teve. No entanto, a pandemia também mostrou que ainda há muito trabalho a ser feito, surgindo assim múltiplos e diversos problemas. Neste contexto, começar a pensar no mundo pós-COVID-19 nos leva inevitavelmente a refletir sobre a presença digital das empresas e o futuro do emprego e do trabalho. Parte 1: promovendo a presença digital No contexto de isolamento dos últimos meses, empresas de todos os portes viram-se obrigadas a adaptar as suas operações ao ambiente on-line de forma abrupta e, talvez, sem muitos cuidados, tanto para os seus usuários/clientes quanto para o futuro das suas operações. As opções para ter uma presença on-line são diversas, bem como as implicâncias posteriores às decisões tomadas a este respeito. Esta sessão tem como objetivo divulgar o impacto dessas mudanças aceleradas nos diferentes setores e avaliar o futuro pós-pandemia. Panelistas:
Moderador: Rodrigo de la Parra (ICANN) Parte 2: futuro do trabalho O desafio de pensar um mundo pós-COVID-19, e refletir infalivelmente sobre o futuro do emprego e do trabalho, encontra sua explicação não só nos riscos ligados à automação, mas também nas novas formas de trabalho, na necessidade de novas competências e o surgimento do trabalho digital, tudo isso sob o paradigma inédito que a pós-pandemia nos apresentará como região. Nesse sentido, é mais importante do que nunca entender como será essa reativação econômica nos países da América Latina, que impacto terá no mercado de trabalho e que competências serão necessárias para os empregos do futuro, repensando em como formar às pessoas neste novo contexto. As perguntas, então, serão muitas. Entre elas, devemos pensar em como iremos gerar os incentivos corretos para iniciar a reativação econômica, como detectaremos o uso de novas tecnologias a tempo, como vamos conseguir agilizar o sistema educacional, integrando esses novos requisitos de formação, e como iremos informar os trabalhadores dessas novas habilidades requeridas, entre outras questões. Painelistas:
Moderadora: Beatriz Rodríguez (AGESIC) |
Video |
17:00 – 18:50 |
Sessão 4 – Conectar os desconectados: desafios em infraestrutura e regulação dos ODS aos desafios da pandemia na LATAMApesar dos notáveis avanços em conectividade ocorridos nos últimos anos, pelo menos 40% dos latino-americanos ainda não conseguem acessar a internet, o que fala da enormidade do desafio que temos pela frente. Os números de conectividade país a país mostram que a exclusão digital continua a ser muito importante, entre a população urbana e rural, entre homens e mulheres e principalmente entre grupos socioeconômicos. Fechar a exclusão digital é agora mais do que nunca um imperativo econômico, mas fundamentalmente ético. Em 2015, a Comunidade Internacional assumiu seu mais ambicioso compromisso até o momento, com a aprovação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) contidos na Agenda 2030, que hoje se impõe como a maior ferramenta do mundo. Para atingir os 17 ODS e 169 objetivos, todos os Estados das Nações Unidas concordaram que o desenvolvimento e a regulamentação das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) têm uma aplicação transversal. As TIC são aplicadas e beneficiam a agenda toda. Uma coisa que o desenvolvimento da pandemia deixou em evidência é que a Internet é uma aliada essencial para a manutenção do setor econômico, da contenção social e do trabalho educacional. É, portanto, sobre o 40% dos latino-americanos que ainda não acessam a Internet, em que provavelmente os efeitos nocivos da pandemia mais afetaram, tanto do ponto de vista da saúde quanto da economia. A falta de acesso à Internet determinou que muitas das atividades diárias que um cidadão conectado realizava on-line, podendo manter as medidas de isolamento, ficaram impossíveis de cumprir, tendo que pular o confinamento para garantir sua manutenção diária e, portanto, ter uma maior exposição ao vírus. Por tudo isso, acabar com a exclusão digital no médio e longo prazo, deve ser ainda mais, se possível, um objetivo primordial para toda a região. No entanto, a conjuntura econômica anterior à pandemia já era complexa para o desenvolvimento de infraestrutura e foi exacerbada pelos efeitos econômicos da pandemia na região, inclusive levantando dúvidas sobre sua sustentabilidade futura, principalmente devido à incerteza apresentada pela evolução da pandemia. Diante desse dilema, da necessidade urgente de expandir a internet e acabar com a exclusão digital no contexto de uma crise econômica e de dificuldade mais do que nunca de realizar esta tarefa, é que esta sessão tenta colocar uma série de questões: Pergunta 1: Como a Agenda 2030 pode ser implementada para enfrentar os desafios de infraestrutura, regulamentação e desenvolvimento em um mundo pós-pandêmico? Que quadro de ação devemos propor para enfrentar os desafios que temos? Pergunta 2: O atual quadro regulamentar é adequado para enfrentar este desafio? Que tipo de soluções políticas e regulatórias podemos adotar? Como podemos gerar uma estrutura sustentável no médio e longo prazo? Painelistas:
Moderador: Sergio Scarabino, UIT |
Video |
Hora UTC | Atividade | Media |
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14:00 – 15:30 |
Sessão 5 – Governança da Internet, gênero e interseccionalidade: O que uma abordagem de gênero pode fazer pelas políticas de tecnologia?A sessão tem como objetivo discutir com a comunidade LACIGF como as abordagens de gênero podem contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e privadas da Internet, e a implementação de tecnologias com uma perspectiva intersetorial, que melhor possibilitem o exercício de direitos das mulheres e grupos LGBTQI+ na América Latina. Por se tratar de um tema novo neste espaço, a discussão buscará ouvir as perspectivas de representantes dos diferentes setores sobre questões norteadoras sobre o tema e casos em que esses problemas se manifestem de forma concreta na região. A sessão será dividida em três partes: a primeira será dedicada a compreender os desafios e identificar as boas práticas desenvolvidas por cada setor em questões específicas, como a violência de gênero on-line e a inclusão e participação no desenvolvimento de políticas. A segunda consiste em uma discussão em pequenos grupos a partir de casos ou cenários hipotéticos para pensar como cada setor poderia colaborar em responder aos desafios da governança da Internet a partir de uma perspectiva de gênero em cada uma das situações apresentadas. Finalmente, na terceira parte será feita uma síntese das discussões nos grupos de trabalho e se buscará recapitular o conteúdo da sessão para apontar possíveis caminhos para o futuro. Painelistas Parte 1:
Moderadora: Jamila Venturini Parte 2:
Grupos de trabalho para discutir sobre como responder desde os diferentes setores aos seguintes casos ou cenários apresentados: Grupo 1: Os desafios na construção de padrões técnicos alinhados à proteção dos direitos humanos com uma perspectiva de gênero em espaços de governança da Internet como o IETF ou ICANN. Como é garantida a participação paritária? Que papel cumprem ou podem cumprir os princípios da Internet feminista? Que barreiras foram enfrentadas? Que desafios ainda estão pendentes? Grupo 2: Interseccionalidade e discriminação em políticas públicas a partir do uso de sistemas automatizados. Desenho de sistemas preditivos de risco de gravidez na adolescência em setores socioeconômicos vulneráveis por meio de parcerias público-privadas. Qual pode ser um desenho sensível às questões de gênero e à interseccionalidades desse tipo de política? Que considerações de participação na avaliação das tecnologias podem ser adotadas? Qual é o papel da sociedade civil? Qual é o papel da empresa privada? Grupo 3: Incorporação da perspectiva de gênero na moderação privada de conteúdos. Censura privada por plataformas de conteúdo educacional sobre saúde sexual e reprodutiva devido à incompatibilidade com políticas privadas. Como progredir em direção a políticas privadas sensíveis a considerações de gênero? Que mecanismos podem ser adotados para gerar um melhor equilíbrio de direitos? Que medidas de transparência podem facilitar a reclamação contra os resultados infelizes das políticas privadas das plataformas? Como avançar para mecanismos participativos com plataformas de grupos particularmente propensos a serem censurados na aplicação de políticas privadas? Como as políticas privadas podem ser impactadas por uma perspectiva feminista ou de gênero? Grupo 4: Regulamentação da violência de gênero on-line com base em leis que punam a divulgação não consensual de imagens íntimas na região. O regulamento proposto está sendo bem-sucedido? O regulamento proposto nesta matéria é suficiente para a região? Os mecanismos de reclamação fornecidos por esses regulamentos são adequados? Que mudanças culturais desde uma perspectiva feminista ou de gênero deveriam acompanhar este regulamento? |
Video |
17:00 – 18:20 |
Sessão 6 – Um ciclo novo para o LACIGF: oportunidades para o envolvimento da comunidade e a incidência em políticas da Internet da nossa regiãoO objetivo da sessão é compartilhar com a comunidade os avanços mais recentes na reestruturação do trabalho e dos grupos de ação dentro do LACIGF, bem como fornecer uma instância de participação e feedback adicional à comunidade para receber suas ideias sobre o redesenho em andamento. Durante a segunda parte da sessão, o trabalho será organizado em grupos, para os quais será proposto um tema específico de trabalho pendente na redefinição da estrutura operacional do LACIGF, e as notas dessa interação serão compartilhadas com o Comitê de Programa para incorporar essas contribuições da comunidade nas decisões que serão tomadas nos próximos meses, para concluir a configuração da nova operação do LACIGF. Painelistas Parte 1: Um novo ciclo do LACIGF
Parte 2
Moderador: Andrés Sastre |
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18:20 – 18:30 |
Encerramento LACIGF 13Palavras de encerramento, estatísticas de participação. Palestrante: Representantes do Comitê de Programa, setor Comunidade Técnica
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